Nota

Atendimento Médico Veterinário

Atendimento Médico Veterinário na Praia de Pipa em Tibau do Sul, RN:

– Consulta Clinica Médica de cães e gatos

– Consulta Clinica Médica de Animais Silvestres

– Consulta Homeopática Veterinária (para qualquer espécie animal)

– Vacinas éticas

– Coleta de material para exame

Homeopatia Veterinária

A homeopatia é uma prática médica que considera o “Poder de cura da natureza”. Suas ideias básicas foram lançadas por Hipócrates, 450 anos antes de Cristo e especialmente desenvolvidas por Christian Friedrich Samuel Hahnemann em 1755 na Alemanha.

No Brasil, a homeopatia foi reconhecida foi como especialidade na Medicina Veterinária pelo CFMV em 1995 (Resolução 625 de 16 de maio) e seu uso em animais de produção orgânica foi aprovado pelo Ministério da Agricultura em 1999 (IN número 7 de 19 de maio).

De acordo com os princípios homeopáticos, a doença está contida na própria natureza através de um desequilíbrio entre o indivíduo e o ambiente. Desta forma, a homeopatia utiliza substâncias naturais, que causam sintomas semelhantes ao da doença, mas superiores em força, para estimular o organismo a se autocurar.

A homeopatia atua na energia vital do organismo através do poder energético das substâncias que compõe os medicamentos e que é liberada e potencializada através de diluições e dinamizações.
O tratamento homeopático é individualizado, buscando o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde como um todo.

“Se as leis que proclamo são as da Natureza, elas são válidas para todos os seres vivos.” (Hahnemann)

Vacinação do Filhote: Quando? Como? Por que?

   Os filhotes de cães e gatos, assim como os humanos, nascem imaturos. Quem já teve a oportunidade de conviver com uma ninhada, sabe bem que no começo da vida eles precisam de muitos cuidados de sua mãezinha. Os recém  nascidos não podem ver, ouvem pouco e precisam de ajuda até mesmo para defecar e urinar.

Dessa mesma forma, o sistema imune destes animais ao nascer não está completamente pronto, ou seja, ele não tem condições próprias de montar resposta adequada para defender o organismo contra algumas doenças. Os filhotes herdam de suas mães uma boa quantidade de anticorpos, que são ingeridos junto com o colostro (leite materno disponível nos 2-3 primeiros dias de vida) que os protegerão das principais doenças do ambiente até cerca de 6 semanas de idade. A partir dessa fase, o filhote, mesmo que ainda esteja com a mãe, já não tem mais anticorpos maternos suficientes para manté-lo protegido.

É neste momento que devemos começar a imunização através da vacinação. As vacinas estimulam o sistema imune a produzir anticorpos contra doenças graves específicas e permite que, caso animal entre em contato com o agente causador da doença , ele estabeleça resposta imune contra o agente agressor, evitando que ele adoeça ou amenizando os sintomas.

Como o filhote não tem ainda o seu sistema imune totalmente formado, são necessárias algumas doses de vacina em intervalos regulares para que ele permaneça adequadamente protegido durante essa fase. No caso dos cães e gatos, devemos estender esse protocolo pelo menos até as 16 semanas de idade.

Animais que não mamaram o colostro, que apresentaram alguma doença durante, que estão subnutridos, ou que vivem em ambiente de alto risco, requerem uma avaliação especial com adequação do protoco pelo Médico Veterinário.

O reforço vacinal realizado quando o animal completa 1 ano de vida ajuda a garantir a cobertura imunológica dos animais que por algum motivo particular não responderam perfeitamente à vacinação quando filhote.

Lembre-se que apenas o Médico Veterinário é capaz de availar o seu animal, estipular o protocolo vacinal adequado para ele e aplicar as vacinas corretamente. As vacinas éticas e de qualidade (que alguns chamam de “importadas”)  não são vendidas em pet shops ou agropecuária, mas esse é um assunto a parte que abordaremos em um próximo post.

Petiscos de Banana e Aveia

Super fáceis de preparar, os deliciosos petiscos de banana e aveia, são uma das minhas receitas pets favoritas.  A receita foi extraída do site de alimentação natural para animais Cachorro Verde e sempre fazem o maior sucesso!

Os petiscos caseiros podem ser apreciados tanto pelos tutores quanto por cães e gatos. Pra combinar com a receita natural, prefira usar ingredientes orgânicos para a massa.

A sua turminha vai adorar!

Ingredientes:

1 banana nanica bem madura e amassada
1 ovo
50g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
2 colheres de sopa de mel
1 xícara de aveia em flocos
1 colher de chá de canela em pó
aproximadamente 2 xícaras farinha de aveia integral: o suficiente para “dar o ponto” na massa

Modo de Preparo:

Misturar todos os ingredientes, com exceção da farinha, até obter uma massa homogênea. Aos poucos, adicionar a farinha de aveia até a massa não grudar mais nas mãos. Abrir a massa com um rolo, cortar no formato desejado (pode-se usar cortadores de biscoito) e levar ao forno para assar em fogo médio por aproximadamente 10 minutos ou até os biscoitos ficarem dourados e sequinhos. Armazenar em recipiente tampado e consumir em até 10 dias.

Lembre-se de oferecer ao seu pet com moderação!

Papilomatose em cães

A papilomatose canina é uma doença tumoral benigna,  causada por um vírus e comum em cães jovens e imunossuprimidos.

Os papilomas se apresentam como massas únicas ou múltiplas , esbranquiçadas e com aspecto de couve-flor que surgem na superfície da pele e das mucosas. Quando ocorrem na boca, estas massas podem causar desconforto ao mastigar, sangramento e halitose.

É uma enfermidade autolimitante (o que significa que o sistema imune do animal pode resolver sozinho, sem tratamento) mas em alguns casos, quando causa dificuldade para se alimentar ou por questões estéticas, pode ser necessária intervenção cirúrgica para remoção dos tumores.

Não existe um tratamento alopático de eleição para Papilomatose oral, entretanto, algumas terapias que modulam a resposta imune tem sido relatadas com resultados bastante interessantes. Os papilomas podem ser tratados através da homeopatia de forma rápida e eficiente.

Valente, cão, macho 10 meses. Antes e depois do tratamento com medicação homeopática.

Valente, cão, macho 10 meses. Antes e depois do tratamento com medicação homeopática.

Reportagem na Revista Conexão Varejo

Neste mês de Outubro, participamos, pela Bolicho do Bicho, de uma reportagem sobre Gestão da Inovação publicada pela Revista Conexão Varejo do Sindilojas, RS. Fomos abordados sobre os cuidados com especiais que são necessários para se administrar uma Pet Shop. Confira abaixo a publicação completa.

Bolicho do Bicho na Conexão Varejo

Alessandra Keidann na Conexão Varejo

Desigualdade – Blog Action Day 2014

Hoje, 16 de outubro, é o Blog Action Day de 2014 e o tema escolhido para o evento deste ano foi DESIGUALDADE. Para saber mais e participar do evento, visite http://blogactionday.org/.

Com o crescimento das cidades, a diminuição do tamanho das residências e a distância física cada vez maior entre os amigos e parentes (gerada principalmente pela rotina de trabalho e dificuldade de deslocamento), os animais de estimação tem se tornado muito mais do que o melhor amigo das pessoas; são os filhos, os terapeutas, os motivos de vida. Essa relação cada vez mais íntima amplia o nosso cuidado e dedicação com os nossos bichinhos.

Fico emocionada em ver o quanto um animal pode ser importante para sustentar a estabilidade das pessoas que vivem a rotina da vida moderna. Mas, assim como nós temos aprendido a não enxergar nada mais além de nós mesmo e das nossas necessidades, temos desenvolvido o mesmo tipo de atitude para com os animais.

Não raro, recebo clientes se referindo e tratando os seus “pets” como filhos e oferecendo a eles todas as mordomias e bons tratos que eles tem direito (e tem mesmo, visto que fazem parte da família!) mas são incapazes de enxergar a quantidade de animais abandonados pelas ruas, passando fome, frio e vitimas de violência.

Que hoje possamos parar uns minutinhos pra pensar em que atitude podemos assumir para ajudar pelo menos um animal que não tem o mínimo necessário para uma vida digna e que está por ai, vivendo pertinho do nosso “pet”, tem a mesma habilidade de amor incondicional, mas não teve a mesma sorte de fazer parte de uma família.

Como criar Porquinhos-da-Índia?

Essa fofura máster da foto em destaque é a Angelina, nossa porquinha-da-índia. A Angelina foi o primeiro bichinho de estimação da minha filha, presente no seu aniversário de 3 aninhos.

Tive muitos porquinhos-da-índia quando eu era pequena, mas quando adquirimos a Angelina, eu me encontrei em um vácuo de informações sobre a espécie. Queria oferecer a melhor condição possível, mas sabia muito pouco da época da faculdade e as informações disponíveis na Internet pareciam um pouco contraditórias (e realmente eram).

Passamos hoje aqui para deixar um pouquinho de informações para você que está escolhendo o animal de estimação ideal pra sua família ou que já tem um porquinho-da-índia como pet e como nós, iniciou cheio de dúvidas.

Os Porquinhos-da-índia, ou cabaias (Cavia porcelus) são roedores e receberam esse nome estranho devido aos gritinhos (gritinhos é gentileza da minha parte) que eles costumam dar. Sim, eles gritam, principalmente para pedir comida ou quando estão assustados e isso não significa exatamente que estejam morrendo de fome ou sentindo dor, essa é a forma normal de eles se comunicarem. Já vi algumas pessoas estranharem os sons, mas pra quem está acostumado é bem bonitinho, além do que, como eles são muito inteligentes logo nos reconhecem e aprendem a nos chamar e isso é bastante recompensador. Além dos gritinhos, eles também podem ronronar e os machos fazem um grunido mais grosso para chamar a atenção das fêmeas. Aliás, os porquinhos-da-índia não são originário da Índia e sim aqui da América do Sul e receberam esse nome, por que foram levados para a Europa pelos primeiros desbravadores que acreditavam ter chegado às Índias.

São animais pequenos (a maioria pesa menos de 1Kg) e que geram poucos custos quando comparados a um cachorro e quando bem cuidados podem viver cerca de 8 anos. Eles ficam bastante dóceis quando são criados em contato com os humanos e se prestam às brincadeiras das crianças. Mas cuidado, alguns podem morder.

Geralmente eles são criados dentro de gaiolas grandes, se for esse o caso, é necessário tomar muito cuidado para eles não fazerem feridas nas patinhas pelo contato direto e contínuo com a grade. Para proteger o fundo pode se utilizar folhas de couve ou papelão sem tinta. Devemos evitar o uso de jornal ou outros substratos que podem ser ingeridos e levar a intoxicações ou contaminações. Entretanto, o ideal é cria-los soltos no quintal ou em um viveiro para que possam cavar a terra e saltitar a vontade.

Seu espaço deve conter, bebedouro com água sempre limpa e fresca, comedouro, esconderijo e brinquedos adequados para serem roídos. Caso fiquem no pátio, lembre-se de fornecer abrigo contra a chuva e o calor e se ficarem dentro de casa, lembre-se que precisam de alguns minutinhos de sol direto (não vale através do vidro) diariamente. Seus dentes crescem continuamente, por isso precisam ser gastos durante a alimentação e também roendo brinquedos de madeira não tratada. É muito importante deixar o seu ambiente limpo, as fezes e urinas acumuladas podem trazer problemas de saúde graves.

Eles não devem ser alimentados com sementes (atenção pois algumas rações comerciais contém girassol, amendoim ou outras gulosices inadequadas), ração de qualidade, feno, verdes escuros e talos frescos, e como prêmio, pedaços de frutas e legumes são a dieta adequada. Nada de oferecer comida de humanos, ok!? Nem uma bolachinha!!! Os porquinhos-da-índia necessitam de suplementação de vitamina C por toda a vida, converse com seu médico veterinário sobre qual a melhor forma de oferecê-la.

Diferente do que se comenta por ai, eles não devem tomar banho de mármore. O banho de mármore é uma necessidade exclusiva das chinchilas e não deve ser oferecido às cobaias, hamsters ou outros roedores.

Os porquinhos-da-índia atingem a maturidade sexual em torno de 3 a 4 meses de idade, tem gestação de 63 dias e nascem de 2 a 4 filhotes por parto, portanto se for criar mais de um (o que é uma ideia bacana pois são bastante sociáveis) é melhor escolher animais do mesmo sexo – de preferência fêmeas – ou optar pela castração. É muito importante lembrar que as fêmeas que não se reproduzirem antes de completarem 1 ano de vida, não devem, de forma nenhuma, ter gestações posteriores a isso pois a chance de problemas no momento do parto são muito grandes nestes casos.

Caso opte por reproduzir os seus animaizinhos, sempre o faça com acompanhamento veterinário. Ao contrário de outros roedores, os pais participam ativamente do cuidado dos filhotes e não devem ser separados da mãe após o nascimento da ninhada. Os filhotes nascem com pelos e aptos para andar e se alimentarem e o desmame deve ocorrer por volta de 21 dias de idade.

Eles são bastante territorialistas, quando for levá-los ao veterinário, se possível leve em sua gaiola ou pelo menos seu bebedouro, comedouro e toquinha, para que ele se sinta um pouco mais a vontade.

Lembre-se que o médico veterinário é o melhor amigo do seu animal de estimação, sempre que tiver dúvidas ou que seu bichinho não esteja se sentindo bem, não exite a procurá-lo o mais rápido possível.

Abaixo seguem duas fotos, a primeira do dia que a Angelina chegou na nossa vida e a segunda de como o espaço dela foi adaptado depois. Descobrimos rapidinho que nada ficaria imune a seus dentinhos e seu apetite por verde e adaptamos um cercado que hoje divide o quintal. Note que não foram necessários grandes investimentos nem muito espaço.; ali ela consegue explorar o solo e troncos de madeira, além de se proteger das intempéries e de possíveis predadores (no caso, os gatos da vizinhança). Hoje ela convive (e muito bem) com o Luigi (outro porquinho-da-índia, com a Sara (uma coelha) e com a Lola nossa cachorrinha.

Dia que a Angelina entrou na nossa família. O tipo de substrato utilizado na gaiola não era adequado e logo a gaiolinha ficou pequena para ela.

Algum tempo depois providenciamos um espaço no quintal com tijolos, troncos e canos, logo descobrimos que nada ficaria a salvo do seu apetite por verdes.

A Missão da Mulher, Paul Tournier

Acabo de concluir a leitura do livro a Missão da Mulher, escrito por Paul Tournier (ISBN 978-85-7770-004-3) e não poderia deixar de recomendar às amigas e aos amigos que a façam.

Escolhi este livro na pequena livraria que minha Igreja oferece após os momentos de culto pois, como muitas mulheres que conheço, ando vivendo uma crise entre quem eu sou e quem gostaria de ser e tenho tido imensa dificuldade em balancear uma carreira de sucesso com a vida social, o casamento e principalmente, a educação dos filhos.  A impressão que tenho é que não consigo encaixar meu coração na minha razão e isso tem mexido muito comigo nos últimos tempos.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1988 e o autor tinha cerca de 80 anos quando o escreveu (e já era viúvo há algum tempo). Essas informações fazem parecer que estou falando de algo super antiquado, mas ainda quando se eu acrescentar que fala sobre o papel que a mulher exerce (ou deveria exercer) na sociedade, não é!? Mas não é assim, pelo contrário, é muito interessante verificar quais as transformações a sociedade sofreu desde então e como o assunto vem evoluindo. Os conceitos apresentados, entretanto, são históricos e imutáveis.

Bem, após a leitura ainda não tenho as respostas a todas as minhas dúvidas, mas certamente tenho muito mais conteúdo para me ajudar a refletir sobre elas. Espero que possa ser útil para vocês também!